Encurvadura Lateral Torsional de Vigas I- Comparação entre EC3, BS 5950 e Métodos Numéricos Utilizando Elementos Finitos de Casca
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Quando uma viga não possui rigidez lateral suficiente ou não se encontra
constrangida lateralmente para que sejam assegurados deslocamentos apenas no plano, esta
pode encurvar lateralmente. Este fenómeno de instabilidade pode ocorrer para vigas de
diferentes comprimentos e para diferentes estados do material. Para uma viga ideal, sem
imperfeições geométricas, não existem deformações fora do plano até que o valor do
momento aplicado iguala o momento resistente à encurvadura elástico. Este comportamento
é normalmente atingido no caso de vigas esbeltas, sem constrangimentos laterais, onde o
colapso é atingido devido à existência de tensões resultantes do momento de encurvadura
elástico. No entanto, para vigas de esbelteza intermédia o material pode ceder, antes de se
atingir o momento de encurvadura elástico. Esta situação pode ocorrer com a existência de
flexão no plano e tensões residuais iniciais que provocam encurvadura no domínio não
elástico. Para vigas menos esbeltas, o momento de resistência à encurvadura pode ser
superior ao momento resistente plástico da secção. Estas três fases distintas explicam o
comportamento do elemento estrutural submetido a tensões de compressão, que devem ser
analisadas tendo em consideração o estado limite, segundo os códigos de projecto
apresentados.
O objectivo principal deste artigo é a comparação entre os diferentes códigos de
projecto apresentados, tendo em consideração a encurvadura lateral de vigas e introduzir
uma comparação por elementos finitos (ANSYS e SAFIR), utilizando elementos finitos de
casca apropriados para uma análise não linear geométrica e material.