Relação homossexual: opinião dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários Portugueses!
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É importante que saibamos lidar
com o direito à diversidade do
desejo sexual, hétero, homo, ou
bissexual para que cada um o
possa viver e experienciar de
forma feliz e prazerosa. Porque a
orientação sexual não é uma
escolha e a sexualidade tem
múltiplas manifestações, é
imperativo que os profissionais
de saúde entendam e aceitem
esta variabilidade, contribuindo
para que a sexualidade possa ser
vivida em toda a sua plenitude
(Andrade, 1996; Brás, 2008;
Marques & Prazeres; 2000;
Caldeira, 2015; Geeste, 2016).
É importante que saibamos lidar com o direito à diversidade do desejo sexual, hétero, homo, ou bissexual para que cada um o possa viver e experienciar de forma feliz e prazerosa. Porque a orientação sexual não é uma escolha e a sexualidade tem múltiplas manifestações, é imperativo que os profissionais de saúde entendam e aceitem esta variabilidade, contribuindo para que a sexualidade possa ser vivida em toda a sua plenitude (Andrade, 1996; Brás, 2008; Marques & Prazeres; 2000; Caldeira, 2015; Geeste, 2016). Objectives: Analisar a opinião dos enfermeiros dos CSP portugueses sobre relação homossexual. Methods: Investigação quantitativa, observacional, descritiva correlacional e transversal. À luz da ética, esta investigação consagra todos os princípios consagrados na Declaração de Helsínquia e Convenção de Oviedo. Amostragem probabilística, amostra aleatória simples. Recolha de dados por questionário. Amostra 1735 enfermeiros de 226 Centros Saúde, Continente, Madeira e Açores. Results: Dos 1735 enfermeiros, (93,3%) eram do sexo feminino e (6,7%) do sexo masculino. Para 68% dos enfermeiros uma relação homossexual é tão normal e amorosa como qualquer outra. Já 16,3% são de opinião contrária e (15,8%) dos enfermeiros não tem opinião formada. Da análise inferencial, verificamos a existência de relação estatisticamente significativa entre a opinião dos enfermeiros relativamente à problemática e a região de saúde onde exercem atividade (p<0,001). Há relação estatisticamente significativa entre a opinião dos enfermeiros sobre a normalidade da relação homossexual e a sua orientação sexual (p<0,05), sendo que os enfermeiros heterossexuais e homossexuais referem ser normal uma relação homossexual. Não há relação estatisticamente significativa entre a opinião dos enfermeiros sobre a normalidade de uma relação homossexual e a sua realização sexual (p>0,05). Conclusions: Dos enfermeiros 68% consideram normal uma relação homossexual, 16,3% têm opinião contrária e 15,8% sem opinião. Os enfermeiros das regiões de saúde; Norte, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira, consideram normal, os das regiões; Centro, Lisboa e Vale do Tejo discordam da sua normalidade. Os enfermeiros heterossexuais/homossexuais, consideram normal uma relação homossexual. Não há corelação entre a realização sexual dos enfermeiros e a sua opinião sobre a relação homossexual.