Promoção do autocuidado em saúde no contexto laboral: estudo empírico
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Nas últimas décadas e, mais concretamente no último ano, com a
Pandemia COVID-19, a nível global assistimos a numerosas e importantes
mudanças no ambiente e estrutura organizacional, que fizeram aumentar,
consideravelmente, a carga mental e emocional da atividade laboral. Estas
mudanças ao nível demográfico, económico, político e tecnológico
originaram novos riscos psicossociais no trabalho, com grande impacto na
saúde e bem-estar dos trabalhadores e consequentemente nas
organizações atuais.O estudo realizado incidiu sobre a temática do stress
laboral, estratégias de coping e engagement em enfermeiros de dois países
distintos, Portugal e Espanha. Objetivou-se analisar comparativamente
amostras de enfermeiros portugueses e espanhóis, identificando o nível de
stress, estratégias de coping e níveis de engagement. Desenvolveu-se um
estudo comparativo, e quantitativo de carácter descritivo correlacional, num
plano transversal. Os participantes no estudo, corresponderam a 504
enfermeiros portugueses e 363 enfermeiros espanhóis, com a aplicação de
três escalas de avaliação: a Nursing Stress Scale (NSS), o Brief COPE e a
Utrecht Work Engagement Scale. Como resultados mais relevantes,
constatou-se que a maioria dos inquiridos pertencia ao género feminino e
grande parte referiu ser casado ou a viver em união de facto. A idade
mínima registada nos participantes dos dois países foi de 22 anos,
correspondendo a idade máxima para os enfermeiros portugueses 60 anos
e para os enfermeiros espanhóis 64 anos. Relativamente à prática da
profissão de enfermagem, constatou-se que grande parte, exercia há mais
de 10 anos e em hospitais públicos. O vínculo profissional com maior
destaque, foi o contrato individual de trabalho em Portugal, e o funcionario
público estatuário fijo em Espanha. A