CAPM – teste empírico ao modelo mono e multifatorial do CAPM na bolsa de valores portuguesa Euronext Lisbon
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Cinco décadas após o seu aparecimento, apesar da “sentença de morte”, o modelo
CAPM assume-se como o mais amplamente utilizado nas finanças corporativa para
estimar o custo de capital e avaliação de carteiras; é o elemento central em cursos de
pós graduação em finanças empresariais, (Fama & French, 2004). O CAPM assume que
existe apenas um único fator capaz de explicar a rendibilidade esperada de um ativo – o
risco de mercado e defende que, a carteira de mercado é de média-variância eficiente.
Contudo, a inexistência da carteira eficiente, tem atraído um grande interesse de
pesquisa em busca de um método capaz de explicar, o comportamento da carteira de
mercado. Fama e French (2004) resgataram estudos publicados desde a década de 1970
até a 2002, atualizaram e sintetizaram as evidências de falhas empíricas para invalidar
a maneira como o modelo é aplicado e reforçam a utilização do modelo CAPM de três
fatores proposto em 1993. O objetivo deste trabalho é testar se o modelo CAPM de
fator único é válido na bolsa de valores PSI20, quando comparado com o modelo CAPM
multifatorial proposto por Fama e French – Carhart. Utilizando a metodologia de Fama
e French (1993; 1996), para um período de análise de 10 anos, através de 10 ativos de
diferentes setores, usando os fatores de risco desenvolvidos por French (2014). Os resultados
obtidos sugerem que, para o período em análise o CAPM multifatorial aplicado
ao PSI20, não é estatisticamente suficiente para rejeitar o modelo CAPM de fator único.