Adaptação e validação da escala Perceived movement skill competence for young children: aspetos metodológicos
Conference Paper
Overview
Research
Additional Document Info
View All
Overview
abstract
A
proficiência
das
crianças
nas
habilidades
motoras
básicas
(HMB)
(por
ex.
lançar,
pontapear
e
saltar)
está
associada
aos
níveis
de
a'vidade
Msica
habitual
(AF)(1).
A
perceção
da
competência
motora
também
parece
desempenhar
um
papel
importante
na
mo'vação
para
a
AF
(2).
Harter
e
Pike
publicaram
um
instrumento
de
avaliação
da
competência
percebida
para
crianças
da
segunda
infância
(4
a
8
anos
de
idade)(3).
Contudo,
embora
avalie
a
perceção
da
competência
Msica
em
termos
das
ações
Wpicas
ou
genéricas
das
crianças,
tais
como
apertar
os
cordões
dos
sapatos
ou
baloiçar
num
baloiço,
não
avalia
de
forma
adequada
a
competência
percebida
no
'po
de
habilidades
motoras
subjacentes
aos
desportos
e
jogos
Wpicos
da
infância
e
de
outros
períodos
etários
posteriores.
O
desenvolvimento
de
um
instrumento
de
avaliação
da
competência
motora
percebida
(CMP)
mais
específico
irá
permi'r
uma
melhor
e
mais
aprofundado
esclarecimento
das
relações
entre
a
competência
motora
(CM),
a
CMP
e
a
AF
nas
crianças.
O objetivo foi fazer a validação de um instrumento específico de avaliação da CMP já validado para a língua inglesa. A escala foi aplicada a 188 crianças, de ambos os sexos (meninas n=100) com idades entre os 4 e os 10 anos (7,35±1,38). Uma sub-amostra aleatória foi avaliada duas vezes com um intervalo de uma semana para estudar a fiabilidade do instrumento, através do coeficiente de correlação intraclasse (CCI). A consistência interna foi estimada através do alfa de Cronbach. A fiabilidade item a item variou entre 0,22 e 0,91 para as habilidades de locomoção e entre 0,75 e 0,80 para as habilidades de controlo de objetos. A consistência interna para a globalidade dos itens foi de a=0,72. Para o conjunto das habilidades de controlo de objetos foi de a=0,72 e de a =0,55 para o conjunto das habilidades de locomoção. Estes resultados preliminares apontam que o instrumento apresenta índices de precisão que suportam a sua utilização para
avaliar a perceção da competência percebida motora em crianças portuguesas. Contudo, falta ainda desenvolver a sua validação facial.