Autocuidado higiene oral em idosos: contributos para o papel do cuidador forma
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Nos idosos institucionalizados, o estado de
saúde oral (SO) é precário, devido a cuidados de higiene oral
diminuídos e à restrição dos cuidados médico-dentários
às situações urgentes. Objetivos: Caraterizar a amostra nas
variáveis sociodemográficas e comportamentais; inferir o
papel do cuidador formal na promoção da SO. Metodologia:
Estudo transversal, quantitativo e correlacional, numa
amostra de 151 residentes em 9 Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI). O instrumento de recolha de
dados engloba um questionário sociodemográfico e a
versão breve do Oral Health Impact Profile (OHIP-14-PT)
(Afonso 2017). Resultados: Predomínio de indivíduos do
género feminino (70,2%), com idade entre os 65 e os 99
anos, viúvos (70,2%) e com antecedentes patológicos
relevantes (96,0%). Do total de inquiridos, 65,6% têm
dentes naturais, sendo que, dos indivíduos com zonas
edêntulas (98,7%), a maioria (53,7%) não usa prótese
dentária. Relativamente aos hábitos de higiene oral,
31,8% não têm o hábito de escovar os dentes e a boca e
17,2% nunca frequentaram consultas com profissionais
de SO, ainda que 45,7% reconheça esta necessidade.