Estrutura genética da abelha ibérica (Apis mellifera iberiensis) revelada por marcadores do DNA mitocondrial e nuclear (SNPs) uri icon

resumo

  • Na sua ampla área de distribuição nativa, que inclui o Médio Oriente, África e Europa, a abelha melífera (Apis mellifera) teve que adaptar-se a uma grande diversidade de climas e floras. O processo de adaptação e diferenciação, que ocorreu ao longo dos últimos 300 000 de anos (Wallberg et al. 2014), deu origem a cerca de 30 subespécies, ou raças geográficas, que Ruttner (1988) agrupou em quatro linhagens evolutivas, nomeadamente: a do Médio Oriente (O), a de Africa (A), a da Europa oriental (C) e a da Europa ocidental (M). A abelha ibérica (A. m. iberiensis) é uma das subespécies que se destaca do conjunto das 30 pela elevada complexidade genética. A ambição de dissecar tal complexidade tem motivado inúmeros inventários genéticos na Península Ibérica, fazendo da abelha ibérica a subespécie mais estudada no mundo do ponto de vista populacional e evolutivo.

data de publicação

  • janeiro 1, 2015