A doença de Alzheimer é considerada a demência mais comum no ser humano, sendo caraterizada como um distúrbio
degenerativo do cérebro que leva à perda de memória (Alzheimer's Association, 2010). A notícia de um diagnóstico de
demência causa um intenso impacto na vida de pacientes e familiares. Os principais motivos referem-se à
impossibilidade de cura e à progressão por vezes rápida dos sintomas. São comumente evidenciadas reações
emocionais negativas envolvendo impotência, medo e raiva além de um profundo sentimento de injustiça. O processo
cuidativo a um doente de Alzheimer é um processo complexo e exigente que envolve situações e experiências
potencialmente responsáveis por alterações na saúde e bem estar do cuidador informal. A prestação contínua destes
cuidados implica, frequentemente, alterações físicas, psicológicas ou emocionais, sociais e financeiras capazes de
provocar sobrecarga no cuidador.