Prevalência da automedicação na população adulta utentes do centro de saúde da cidade de Bragança Conference Paper uri icon

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  • O objectivo deste trabalho foi determinar a prevalência da automedicação na população adulta, avaliando os principais motivos e sintomas que a influenciam, o conhecimento que têm quanto às reacções adversas e interacções medicamentosas, bem como os grupos farmacológicos mais utilizados pelos utentes que frequentam o centro de saúde da cidade de Bragança. Para a realização deste estudo, elaborou-se e aplicou-se um questionário a 275 utentes de um total de 27500 inquiridos que frequentam o centro de saúde da cidade de Bragança. Constatou-se que a amostra era maioritariamente constituída por elementos do sexo feminino (63,6%), com idades compreendidas entre 18 e 38 anos (43,6%), com nível de escolaridade até ao 1º ciclo (28%) residentes na cidade (57,1%). Do total de respondentes 74,9% afirmam conhecer o termo automedicação, 58,1% dizem ter ouvido falar através de uma conversa com amigos e familiares e 36,4% consulta um médico. O principal motivo que leva à prática da automedicação é a iniciativa própria (37%). A taxa de prevalência foi de 88,4%, e destes 43,6% afirmam que raramente praticam a automedicação. Através da análise dos resultados, verificou-se que a principal causa que leva os indivíduos a recorrer à automedicação, relaciona-se com sintomas os considerados menores, como a gripe, constipação e a tosse (76,5%). Os analgésicos e antipiréticos são os grupos terapêuticos mais utilizados sem prescrição médica (91%). Daqueles que se automedicam, verificou-se que 58,8% têm conhecimento das reacções adversas e 54,3% desconhece as interacções medicamentosas. Utilizando os testes de independência, verificou-se que existe associação entre o “conhecimento do termo automedicação” e as variáveis “local de residência” e “nível de escolaridade”. Por outro lado, o local de residência apresenta associação com o consumo de medicamentos sem receita médica. Provou-se também que as variáveis “conhecimento das reacções adversas e das interacções medicamentosas” e o “sexo” não estão relacionadas.
  • O objectivo deste trabalho foi determinar a prevalência da automedicação na população adulta, avaliando os principais motivos e sintomas que a influenciam, o conhecimento que têm quanto às reacções adversas e interacções medicamentosas, bem como os grupos farmacológicos mais utilizados pelos utentes que frequentam o centro de saúde da cidade de Bragança. Para a realização deste estudo, elaborou-se e aplicou-se um questionário a 275 utentes de um total de 27500 inquiridos que frequentam o centro de saúde da cidade de Bragança. Constatou-se que a amostra era maioritariamente constituída por elementos do sexo feminino (63,6%), com idades compreendidas entre 18 e 38 anos (43,6%), com nível de escolaridade até ao 1º ciclo (28%) residentes na cidade (57,1%). Do total de respondentes 74,9% afirmam conhecer o termo automedicação, 58,1% dizem ter ouvido falar através de uma conversa com amigos e familiares e 36,4% consulta um médico. O principal motivo que leva à prática da automedicação é a iniciativa própria (37%). A taxa de prevalência foi de 88,4%, e destes 43,6% afirmam que raramente praticam a automedicação. Através da análise dos resultados, verificou-se que a principal causa que leva os indivíduos a recorrer à automedicação, relaciona-se com sintomas os considerados menores, como a gripe, constipação e a tosse (76,5%). Os analgésicos e antipiréticos são os grupos terapêuticos mais utilizados sem prescrição médica (91%). Daqueles que se automedicam, verificou-se que 58,8% têm conhecimento das reacções adversas e 54,3% desconhece as interacções medicamentosas. Utilizando os testes de independência, verificou-se que existe associação entre o “conhecimento do termo automedicação” e as variáveis “local de residência” e “nível de escolaridade”. Por outro lado, o local de residência apresenta associação com o consumo de medicamentos sem receita médica. Provou-se também que as variáveis “conhecimento das reacções adversas e das interacções medicamentosas” e o “sexo” não estão relacionadas.

publication date

  • January 1, 2014