Avaliação da aptidão física e da composição corporal de reclusos
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estabelecimentos prisionais, dadas as suas características, conduzem ao sedentarismo com impacto evidente na capacidade funcional independentemente do envelhecimento cronológico dos indivíduos.
A prática de atividade física regular na população reclusa está aquém do desejável no sentido da obtenção de melhores padrões de saúde e de uma boa aptidão física funcional (Teixeira, 2005).
A motivação para a prática de atividade física parece estar mais relacionada com objetivos de autoafirmação e autoproteção, no sentido da prevenção de comportamentos agressivos, do que com objetivos de manutenção e melhoria da saúde (Loeb e Steffensmeier, 2011).As necessidades especiais da população prisional não dever ser negligenciadas pelos Enfermeiros de Reabilitação.
Evidencia-se dos resultados que os reclusos mais velhos e com maior tempo de reclusão apresentam pior aptidão física, menor força e massa muscular e uma maior percentagem de gordura corporal.
Estes resultados permitem identificar necessidades de intervenção especializada no sentido de promover atividades que permitam maximizar a funcionalidade e desenvolver capacidades nesta população.
Programas de atividade física devem ser implementados no sentido de contrariar o sedentarismo, promover estilos de vida saudáveis e um envelhecimento ativo.