A gestão das empresas do sector turístico, nomeadamente a hotelaria, enfrenta o problema de assegurar uma performance superior por parte dos seus Recursos Humanos, muitas vezes recrutados por uma época, tradicionalmente mal pagos e sujeitos a uma elevada taxa de rotação de pessoal. Face a esta problemática, o presente trabalho pretende abordar a dimensão que a rotação de pessoal tem para as organizações do sector hoteleiro da região do Porto e Norte de Portugal, e ainda, avaliar até que ponto esta se relaciona ou não com a existência de efectivas práticas de gestão de recursos humanos. São colocadas duas hipóteses que permitem concluir acerca da forma como práticas efectivas de recursos humanos estão correlacionadas com a rotatividade, bem como, de que forma a dimensão da unidade hoteleira explica a existência /inexistência de práticas de Gestão de Recursos Humanos.