Risco de uma carteira composta pelos bancos Portugueses cotados na Euronext Lisbon
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O presente trabalho tem como objetivo calcular o risco para um investidor com uma carteira de ativos composta pelos bancos portugueses cotados na Euronext Lisbon,
utilizando series de cotações históricas para o período de 2000 até 2015, de modo a verificar as alterações no risco da carteira com a crise de 2008 e se as alterações introduzidas no setor contribuíram para a diminuição do risco. Apresenta-se e analisa-se os diversos acordos de Basileia e sua evolução bem como as alterações que foram introduzidas pelo Basileia III com possíveis impactos no risco de carteiras de ativos.
Para calcular o risco da carteira recorreu-se à metodologia Value-at-risk (VaR) através
da Simulação Histórica e da Simulação de Monte Carlo. O período de 2000 - 2015 foi
dividido em subperíodos para que fosse possível verificar o comportamento do VaR em
períodos de estabilidade e crise económica e também o antes e depois da implementação do acordo Basileia III.
Em ambas as metodologias para o cálculo do VaR utilizadas foi possível verificar que o VaR cresceu no período de crise (ano 2008) e que as alterações introduzidas no setor parecem não ter sido suficientes para que o risco para o investidor diminuísse, visto que no período pós-crise os valores de VaR obtidos dão indícios de continuarem a crescer.