Perceção do estado de saúde em idosos submetidos a diálise
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O crescimento da população idosa é uma realidade crescente dos países desenvolvidos,
começando também a verificar-se nos países em desenvolvimento. O envelhecimento
populacional constitui um dos determinantes que justificam o aumento do número de
doentes em dialise (Kusumoto, Marques, Haas, Rodrigues; 2008). A doença tem impacto em
várias áreas: a nível relacional e social, esquema terapêutico rigoroso, mudança de hábitos
de vida, dependência de uma máquina, além de limitações na sua vida diária como perda do
emprego, alterações da imagem corporal, restrições dietéticas e hídricas. As limitações e
complicações resultantes desta prática tendem a aumentar com a idade. Os resultados da avaliação da qualidade de vida relacionada com a saúde, tentam quantificar as consequências da doença e dos tratamentos, de acordo com diversas dimensões, para as quais se podem e devem direcionar ações específicas dos cuidados de saúde. Justificando-se assim, a pertinência da investigação da qualidade de vida nos idosos em hemodiálise.
O crescimento da população idosa é uma realidade crescente dos países desenvolvidos,
começando também a verificar-se nos países em desenvolvimento. O envelhecimento populacional constitui um dos determinantes que justificam o aumento do número de doentes
em dialise (Kusumoto, Marques, Haas, Rodrigues; 2008). A doença tem impacto em várias áreas: a nível relacional e social, esquema terapêutico rigoroso, mudança de hábitos de vida, dependência de uma máquina, além de limitações na sua vida diária como perda do emprego, alterações da imagem corporal, restrições dietéticas e hídricas. As limitações e complicações resultantes desta prática tendem a aumentar com a idade. Os resultados da avaliação da qualidade de vida relacionada com a saúde, tentam quantificar as consequências da doença e
dos tratamentos, de acordo com diversas dimensões, para as quais se podem e devem
direcionar ações específicas dos cuidados de saúde. Justificando-se assim, a pertinência da investigação da qualidade de vida nos idosos em hemodiálise. Pretendeu-se avaliar a perceção da qualidade de vida relacionada com a saúde dos idosos em hemodiálise e verificar a sua relação com as variáveis sociodemográficas e clínicas. Desenvolveu-se um estudo não experimental, transversal e correlacional. Desenvolvido numa amostra de 150 doentes em hemodiálise no Nordeste de Portugal. A colheita de dados decorreu em 2007. O instrumento de colheita de dados utilizado para caracterização da população foi o Kidney Disease and Quality of Life-Short Form (KDQOL-SFTM), ao qual foram associadas questões sociodemográficas e clínicas. Foram encontradas diferenças entre os escores médios em relação ao sexo e à idade, com significância estatística nas dimensões do KDQOL-SFTM: Funcionamento físico, Função física, emocional, saúde geral e vitalidade; em relação às habilitações, em todas as dimensões com exceção da dor, saúde geral e função emocional; em relação ao tempo em diálise, doenças associadas e complicações, existem diferenças com significância estatística em todas as dimensões físicas, dor e saúde geral. Nos idosos, os escores de qualidade de vida são inferiores aos encontrados na população de dialise, em praticamente todas as dimensões. Com exceção da variável rendimento, foi
encontrada relação significativa entre as variáveis sociodemográficas e clínicas e a perceção da qualidade de vida relacionada com a saúde. Os resultados da presente investigação são corroborados por Kusumoto, Marques, Haas e Rodrigues em 2008 e Anes em 2011. Justificando-se a importância da utilização deste indicador na avaliação da prática dos cuidados.
O crescimento da população idosa é uma realidade crescente dos países desenvolvidos,
começando também a verificar-se nos países em desenvolvimento. O envelhecimento populacional constitui um dos determinantes que justificam o aumento do número de doentes
em dialise (Kusumoto, Marques, Haas, Rodrigues; 2008). A doença tem impacto em várias áreas: a nível relacional e social, esquema terapêutico rigoroso, mudança de hábitos de vida, dependência de uma máquina, além de limitações na sua vida diária como perda do emprego, alterações da imagem corporal, restrições dietéticas e hídricas. As limitações e complicações resultantes desta prática tendem a aumentar com a idade. Os resultados da avaliação da qualidade de vida relacionada com a saúde, tentam quantificar as consequências da doença e
dos tratamentos, de acordo com diversas dimensões, para as quais se podem e devem
direcionar ações específicas dos cuidados de saúde. Justificando-se assim, a pertinência da investigação da qualidade de vida nos idosos em hemodiálise. Pretendeu-se avaliar a perceção da qualidade de vida relacionada com a saúde dos idosos em hemodiálise e verificar a sua relação com as variáveis sociodemográficas e clínicas. Desenvolveu-se um estudo não experimental, transversal e correlacional. Desenvolvido numa amostra de 150 doentes em hemodiálise no Nordeste de Portugal. A colheita de dados decorreu em 2007. O instrumento de colheita de dados utilizado para caracterização da população foi o Kidney Disease and Quality of Life-Short Form (KDQOL-SFTM), ao qual foram associadas questões sociodemográficas e clínicas. Foram encontradas diferenças entre os escores médios em relação ao sexo e à idade, com significância estatística nas dimensões do KDQOL-SFTM: Funcionamento físico, Função física, emocional, saúde geral e vitalidade; em relação às habilitações, em todas as dimensões com exceção da dor, saúde geral e função emocional; em relação ao tempo em diálise, doenças associadas e complicações, existem diferenças com significância estatística em todas
as dimensões físicas, dor e saúde geral.
Nos idosos, os escores de qualidade de vida são inferiores aos encontrados na população
de dialise, em praticamente todas as dimensões. Com exceção da variável rendimento, foi encontrada relação significativa entre as variáveis sociodemográficas e clínicas e a perceção
da qualidade de vida relacionada com a saúde. Os resultados da presente investigação são
corroborados por Kusumoto, Marques, Haas e Rodrigues em 2008 e Anes em 2011. Justificando-se a importância da utilização deste indicador na avaliação da prática dos
cuidados.