Gestão de tesouraria e políticas de financiamento a curto prazo nas PME
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Otimizar a gestão de uma empresa é obrigatório em tempos de crise. Onde ir buscar
financiamento para manter a empresa em atividade? Esta é uma questão com que
muitos gestores se deparam diariamente.
Com o presente estudo pretende-se, por um lado, dar a conhecer as diversas fontes
de financiamento de curto prazo e políticas de gestão de tesouraria; por outro lado,
analisar se se verificaram alterações após a crise financeira na prática empresarial usando
uma amostra de empresas do distrito de Bragança em comparação com indicadores
médios nacionais.
Tendo por base os inquéritos aplicados, observou-se ainda que as empresas do distrito
de Bragança recorreram maioritariamente a financiamento bancário, em especial
de médio e longo prazo, crédito de fornecedores e contas correntes caucionadas. No
que respeita à tesouraria, as empresas reportaram que o prazo médio de recebimento
se manteve ou aumentou ao passo que o prazo médio de pagamento se manteve. Porém,
estas não recusaram encomendas por dificuldades no acesso ao crédito (apenas
14% considera o crédito mais caro e 29% mais restrito).
Existem indícios de que nas empresas nacionais, após a crise financeira de 2008, o
crédito bancário deixou de ser a fonte de financiamento de curto prazo mais utilizada,
contrariamente ao que acontece nas PME do distrito de Bragança. Tal poderá justificar-
-se, provavelmente, por alguma escassez de informação e formação sobre as fontes de
financiamento existentes e quais as mais vantajosas para a empresa.