Atualmente, os consumidores reconhecem a relação entre nutrição e saúde, aumentando a sua
preferência por “alimentos funcionais” e “nutracêuticos”. Neste sentido, vários produtos de montanha
são utilizados não apenas pelas suas propriedades nutricionais mas também pelo seu
enorme potencial bioativo. Alguns exemplos incluem plantas e cogumelos silvestres do Nordeste
de Portugal, bem como frutos secos que se tornam alvos extremamente interessantes quer pelos
benefícios diretos que podem trazer aos consumidores, quer pelo potencial de incorporação
noutros alimentos de forma a conferir-lhes propriedades bioativas e permitir o desenvolvimento
de novos produtos/novas formulações. O grupo BioChemCore do Centro de Investigação de
Montanha (CIMO) já estudou as propriedades químicas, nutricionais e bioativas de dezenas
destes produtos e alguns dos resultados mais recentes relativos às espécies comestíveis são apresentados
e discutidos no presente capítulo.