Análise comparativa de sobrevivência: o caso da região Norte de Portugal
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Este estudo compara a capacidade de sobrevivência de empresas activas na região Norte de Portugal, com os resultados nacionais e com as restantes regiões NUT II, através da utilização de funções de risco e sobrevivência, utilizando métodos não paramétricos (Kaplan-Meier e Nelson Aalen) e semi-paramétricos (modelo complementar log-log e o modelo de risco proporcional de Cox). Considera-se o período compreendido entre 1985 e 2007, onde é realizada uma análise desagregada por sector económico e por classe de dimensão em número de trabalhadores. Este trabalho assenta na construção de uma base de dados específica de empreendedorismo, baseada nos Quadros de Pessoal (Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho e da Segurança Social) e na aplicação da metodologia da OCDE e do Eurostat patenten no “Manual of Business Demography Statistics”, que considera apenas o universo de empresas activas que empregam mais que um trabalhador e que permite a obtenção de indicadores comparáveis a nível regional e internacional. O encerramento de actividade, isto é, a “morte” das empresas ocorre precocemente no Norte. A duração mediana das empresas no Norte situa-se entre os 5 e os 6 anos de idade, sendo inferior à das restantes regiões (entre 6 a 7 anos). O Norte é ainda a região que, no final do período de observação, apresenta uma menor taxa de sobrevivência. A elevada taxa de turbulência de entrada e saída de empresas no mercado é identificada como a variável com o efeito mais significativo nas probabilidades de sobrevivência.