Avaliação da qualidade de vida do doente mental institucionalizado Conference Paper uri icon

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  • É atual e consensual, a preocupação com a qualidade de vida das populações, acrescendo a importância quando falamos em qualidade de vida relacionada com a saúde. A qualidade de vida pode ser entendida como um juízo subjetivo da satisfação alcançada ou um sentimento de bem-estar pessoal, associado a determinados indicadores objetivos biomédicos, psicológicos, comportamentais e sociais (Bayés, 1994). A literatura realça a ideia de que hoje, se torna indispensável considerar não só os indicadores negativos de saúde, baseados na presença de doença, mas também os que têm em conta o estado de saúde de uma forma positiva, caracterizando da melhor forma os níveis de bem-estar de um indivíduo ou grupo. Pois avaliar pela positiva significa avaliar potencialidades e capacidades e não incapacidades e impotências (Anes,2011). A qualidade de vida tem sido o centro de investigações nas áreas da educação/educação especial, cuidados com a saúde, serviços sociais e famílias especialmente a partir da década de 90 (Schalock, 2004). Os estudos auto-respondidos na área da doença mental, investigam a perceção do próprio respondente com a sua própria vida, os seus relacionamentos e o ambiente social, através de entrevistas elaboradas pelo investigador ou através da aplicação de instrumentos genéricos, não sendo conhecidos instrumentos específicos nesta área (Saviani, 2005). Elbagir et al em 1999, confirmaram a influência negativa das diversas complicações na qualidade de vida relacionada com a saúde, estando estas complicações relacionadas com contextos de limitações físicas e psicológicas, com impacto negativo nas componentes da qualidade de vida. Esta preocupação torna-se mais pertinente, quando trabalhamos com doentes mentais onde, o suporte familiar é escasso, recorrendo muitas vezes à institucionalização. Justifica-se assim a avaliação da perceção da qualidade de vida, traduzindo desta forma a perceção individual de cada doente e facilitando uma tomada de decisão concordante com os problemas diagnosticados.
  • É atual e consensual, a preocupação com a qualidade de vida das populações, acrescendo a importância quando falamos em qualidade de vida relacionada com a saúde. A qualidade de vida pode ser entendida como um juízo subjetivo da satisfação alcançada ou um sentimento de bem-estar pessoal, associado a determinados indicadores objetivos biomédicos, psicológicos, comportamentais e sociais (Bayés, 1994). A literatura realça a ideia de que hoje, se torna indispensável considerar não só os indicadores negativos de saúde, baseados na presença de doença, mas também os que têm em conta o estado de saúde de uma forma positiva, caracterizando da melhor forma os níveis de bem-estar de um indivíduo ou grupo. Pois avaliar pela positiva significa avaliar potencialidades e capacidades e não incapacidades e impotências (Anes,2011). A qualidade de vida tem sido o centro de investigações nas áreas da educação/educação especial, cuidados com a saúde, serviços sociais e famílias especialmente a partir da década de 90 (Schalock, 2004). Os estudos auto-respondidos na área da doença mental, investigam a perceção do próprio respondente com a sua própria vida, os seus relacionamentos e o ambiente social, através de entrevistas elaboradas pelo investigador ou através da aplicação de instrumentos genéricos, não sendo conhecidos instrumentos específicos nesta área (Saviani, 2005). Elbagir et al em 1999, confirmaram a influência negativa das diversas complicações na qualidade de vida relacionada com a saúde, estando estas complicações relacionadas com contextos de limitações físicas e psicológicas, com impacto negativo nas componentes da qualidade de vida. Esta preocupação torna-se mais pertinente, quando trabalhamos com doentes mentais onde, o suporte familiar é escasso, recorrendo muitas vezes à institucionalização. Justifica-se assim a avaliação da perceção da qualidade de vida, traduzindo desta forma a perceção individual de cada doente e facilitando uma tomada de decisão concordante com os problemas diagnosticados.

publication date

  • January 1, 2013