Considerações fisiológicas e biomecânicas da hidroginástica
Conference Paper
Overview
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abstract
A presente conferência tem como objectivo apresentar uma resenha dos
principais estudos desenvolvidos pelo Instituto Politécnico de Bragança
relativamente ao efeito agudo da prática de Hidroginástica na perspectiva
fisiológica e biomecânica.
Serão apresentados 6 estudos: (i) comparar a resposta fisiológica aguda de
um exercício básico de Hidroginástica com imersão pela cintura pélvica e
pelo apêndice xifóide; (ii) comparar a resposta fisiológica aguda de instrutores
com praticantes de Hidroginástica; (iii) determinar as variáveis
cineantropométricas preditivas da força propulsiva na corrida aquática em
águas profundas com e sem equipamento de flutuação; (iv) comparar a
resposta fisiológica aguda na execução de três variantes de um exercício
básico de Hidroginástica (exclusivamente os membros inferiores,
simultaneamente os membros inferiores e superiores, simultaneamente os
membros inferiores e os superiores com halteres de espuma); (v) estudar o
efeito do ritmo musical na resposta fisiológica aguda e; (vi) estudo piloto sobre
a relação entre a estimativa da frequência cardíaca máxima e a idade.
As principais conclusões foram: (i) a resposta fisiológica aguda (RPE, esforço
cardíaco, consumo de oxigénio e dispêndio energético) é superior com
imersão ao nível da cintura pélvica; (ii) a resposta fisiológica aguda é mais
intensa nos instrutores do que nos praticantes de Hidroginástica; (iii) as
características cineantropométricas influenciam a capacidade de gerar força
propulsiva (p.e., massa corporal, IMC, percentagem de massa gorda; força
isométrica máxima voluntária dos flexores do antebraço, superfície corporal). A
força propulsiva é significativamente superior na corrida sem equipamento de
flutuação; (iv) a exercitação simultânea de membros inferiores e superiores
com halteres, induzem intensidade de exercitação elevadas; (v)o aumento do
ritmo musical aumenta a resposta fisiológica aguda; (vi) nenhuma equação,
com base na idade, estima de forma precisa a FC máxima real.
Estas conclusões parecem ter, a montante como causas factores
biomecânicos os quais serão elencados.