Estado de ânimo da mãe de criança no pós-parto e puerpério
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As alterações do estado de ânimo podem ser decorrentes do parto, pelo que a
avaliação da autoestima é fundamental para identificar o risco do desenvolvimento de
depressão. O trabalho do enfermeiro tem aqui especial relevo, devendo envolver a mãe
e toda a família aos três níveis de prevenção. Este trabalho é de natureza quantitativo,
transversal, descritivo e correlacional. A amostra é composta por 53 mães, cuja média
de idades é 32,43 anos. Relativamente ao estado de ânimo, segundo a escala de Edimburgo, constatamos que 18,9% das mães têm probabilidade de ficar deprimidas (score>12) e 81,1% das mães sem probabilidade de depressão. No que concerne ao estado de ânimo, segundo a escala de avaliação das alterações psicoemocionais do puerpério e pela análise das três dimensões, contatamos que os níveis de ansiedade das mães variam entre o mínimo de 7 e máximo de 40 com uma média é de 20,79. Quanto à dimensão dos “sentimentos depressivos”, as mães apresentam níveis depressivos que oscilam entre um mínimo de 4 e o máximo de 20, com uma média de 9,85. No que respeita à dimensão “preocupação” das mães, os níveis variam entre 4 e 20 com a média de 8,94. Tendo em conta os resultados apresentados, não se revela na generalidade grande probabilidade de as mães verem o seu estado de “ânimo” alterado. Contudo realçamos o contributo e a importância da atividade dos enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Familiar e Comunitária na obtenção de melhores níveis do estado de ânimo da mãe no Pós-parto e Puerpério.