Manutenção do solo sem mobilização em olivais de sequeiro
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Neste trabalho são apresentados resultados de uma experiência de campo em que se ensaiam formas de manter a superfície do solo alternativas às mobilizações em olivais de sequeiro. O ensaio decorre em Lamas de Cavalo, concelho de Mirandela, desde Outubro de 2001. 0 solo é um Leptossolo Dístrico, derivado de xisto, com declive de 5 a 6 %. O olival tem 15 anos de idade e as árvores, da cultivar Cobrançosa, estão plantadas em compasso 6 x 6 m. Antes da instalação do ensaio o olival era mantido em mobilização tradicional. As modalidades em estudo foram: mobilização tradicional (MD; glifosato (Gil), como herbicida não selectivo em aplicação única em Abril; herbicida residual e de contacto (HR% em aplicação única em Fevereiro; e consociação aveia x ervilhaca (CAE), semeada no Outono e destruída com herbicida não selectivo em Abril. Em cada modalidade foram marcadas 12 árvores aparentemente idênticas, para assegurar homogeneidade de potencial produtivo. A colheita de Dezembro de 2001 (ano de referência) originou produções médias de 7 kg de azeitona por árvore, com valores semelhantes entre modalidades. Em 2002, a produção foi muito baixa em todas as modalidades. Contudo, o talhão mobilizado apresentou já o resultado médio mais baixo, se bem que as diferenças não tivessem tido significado estatístico (P>0.05). Em Dezembro de 2003, a modalidade CAE originou as produções mais elevadas (10,6 kg/árvore), seguida da modalidade Gli (8,8 kg/árvore). As modalidades HR e MT conduziram a produções significativamente inferiores (P