Na história de qualquer terra, aldeia ou cidade,
como por exemplo Bragança, decerto se encontrarão
relatos interessantes acerca duma árvore, que inclusivamente
possa ter desempenhado um importante papel
histórico. Na Quinta da Trajinha, em Bragança, existe
um Teixo secular, provavelmente com mais de 500 anos.
Quem a terá plantado, quando exactamente e porquê
um Teixo e não outra árvore? Não se sabe. De qualquer
modo quando a vemos hoje, ficamos maravilhados porque
de facto é um magnífico exemplar, e gostaríamos
de saber mais alguma coisa sobre ela. Até por isso se
reveste de maior mistério.
As árvores são agradáveis para a generalidade
das pessoas, existindo mesmo um dia da árvore – 21 de
Março. Gostamos delas. Preocupamo-nos com elas. Queremos
que sejam bem tratadas. Mas também queremos
que não nos estorvem, não entravem o “progresso”, não
constituam perigo, nem causem alergias. Por uma ou
outra qualquer razão, ainda que muitas vezes infundada,
não é raro assistirmos ao seu abate. Também se vêem
por vezes movimentos activistas contra o abate duma
ou outra árvore completamente decrépita.
Observando a alameda de plátanos da Avenida
de Santa Apolónia, a qual foi formada em pouco mais
de 10 anos, verificamos que se plantaram, cresceram, e
tornaram árvores frondosas, cuidadosamente podadas,
sem exageros, certamente por pessoal especializado.
Proporcionam uma agradável sombra no verão. No
entanto, nalguns casos, estão a rebentar os passeios.