AVALIAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DE CALDAS DE INJEÇÃO EM ENSAIOS DE ENVELHECIMENTO ARTIFICIAL
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A injeção de caldas à base de cimento ou à base de cal, é uma prática comum no âmbito da
Engenharia Civil, nomeadamente em solos, no tratamento de fundações rochosas de
barragens, em betão estrutural, no tratamento de fissuras e inclusive em alvenaria de pedra,
de forma a melhorar as respetivas propriedades mecânicas e/ou hidráulicas, deste tipo de
obras. O ICOMOS recomenda a injeção de argamassas fluidas (caldas) como uma das
possíveis técnicas de intervenção a considerar para reforço e consolidação de alvenarias
antigas. A escolha da calda a injetar é baseada na experiência da aplicação do produto em
outros casos semelhantes, na facilidade de aquisição e transporte ou, ainda, na maioria das
vezes, em fatores económicos. Por isso, as caldas comerciais são muito usadas na prática
embora as respetivas fichas técnicas tenham informação dispersa e muito vaga e têm sido
aplicadas sem conhecimento total das suas propriedades.
Neste trabalho, em particular, foi avaliada a durabilidade de uma calda de injeção comercial
através do decréscimo da tensão de aderência ao longo de vários ciclos de envelhecimento
acelerado em ensaios de curta duração. Ao fim de 252 ciclos de envelhecimento artificial em
câmara climática com variação das condições ambientais (calor e frio), não foi obtida
praticamente alteração na capacidade aderente da calda em estudo, no entanto parece haver
um melhor comportamento face a ciclos de calor e pior devido à ação de temperaturas
negativas, bem como uma alteração no modo de rotura dos provetes.