Excesso de peso e obesidade na Península Ibérica Conference Paper uri icon

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  • A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença crónica e um dramático problema de saúde pública, conducente a alterações físicas e psicossociais graves. Nos últimos anos, a prevalência da obesidade tem aumentado significativamente em várias regiões do mundo, alcançando valores superiores aos das doenças infecciosas e da desnutrição. Segundo a OMS (2011), se não se tomarem medidas drásticas para prevenir e tratar a obesidade, mais de 50% da população mundial será obesa no ano de 2025. Com uma diminuição na esperança de vida dos indivíduos, a obesidade representa uma das maiores ameaças para a longevidade humana, sendo responsável, em grande parte, pelo aumento da mortalidade. Depois do tabagismo, a obesidade é considerada, hoje, a segunda causa de morte passível de prevenção. Objectivo: Avaliar a evolução da prevalência de indivíduos dos países da Península Ibérica com um Índice de Massa Corporal (IMC) ≥ 25. Metodologia: Análise de dados publicados na Global Health Observatory data repositor (GHO), relativos ao espaço temporal de 2010-2014 para indivíduos com mais de 18 anos a residir na Península Ibérica. Resultados: Pela análise dos dados constata-se que Espanha apresenta valores percentuais de indivíduos com um IMC ≥ 25 superior a Portugal, independentemente do sexo. Comparando o ano 2010 e 2014, verificou-se uma tendência global crescente da prevalência em ambos os países, respectivamente de 2,5 em Portugal e 2,7 em Espanha. No ano de 2010, a percentagem de mulheres Portuguesas com IMC ≥ 25 registava valores médios de 52,6 [46,3-58,9] e em Espanha 58,2 [52,6-63,6]; os homens apresentavam valores superiores: 62,3 [56,2-68,5] e 67,8 [62,7-72,6] respectivamente. Em 2014, o sexo feminino em Portugal atingiu valores de 55 [46,6-62,8] e Espanha 60,9 [53,1-68,1]; os indivíduos do sexo masculino apresentavam valores de 65 [57,1-72,7] e 70,3 [63,2-76,5] respectivamente. Constatou-se ainda que na Península Ibérica, a idade média dos indivíduos com um IMC ≥ 25 aumentou entre os anos 2010-2014. No ano de 2010, em Portugal, a idade média dos indivíduos com um IMC ≥ 25 era de 53,7 [49,6-58] e em 2014 registava a idade média de 55,6 [50,4-60,8]. Em Espanha registaram-se valores médios de idades de 59,2 [55,7-62,9] e 60,9 [56,4-66,3] respectivamente. Conclusão: A prevalência de indivíduos com IMC ≥ 25 tem aumentado na Península Ibérica independentemente do sexo, pelo que é fundamental um compromisso renovado e iniciativas organizadas e sustentáveis de longa duração para ajudar a contornar esta problemática complexa.
  • A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença crónica e um dramático problema de saúde pública, conducente a alterações físicas e psicossociais graves. Nos últimos anos, a prevalência da obesidade tem aumentado significativamente em várias regiões do mundo, alcançando valores superiores aos das doenças infeciosas e da desnutrição. Segundo a OMS (2011), se não se tomarem medidas drásticas para prevenir e tratar a obesidade, mais de 50% da população mundial será obesa no ano de 2025. Com uma diminuição na esperança de vida dos indivíduos, a obesidade representa uma das maiores ameaças para a longevidade humana, sendo responsável, em grande parte, pelo aumento da mortalidade. Depois do tabagismo, a obesidade é considerada, hoje, a segunda causa de morte passível de prevenção. Objetivo: Avaliar a evolução da prevalência de indivíduos dos países da Península Ibérica com um Índice de Massa Corporal (IMC) ≥ 25. Metodologia: Análise de dados publicados na Global Health Observatory data repositor (GHO), relativos ao espaço temporal de 2010-2014 para indivíduos com mais de 18 anos a residir na Península Ibérica. Resultados: Pela análise dos dados constata-se que Espanha apresenta valores percentuais de indivíduos com um IMC ≥ 25 superior a Portugal, independentemente do sexo.Verifica-se ainda, que na Península Ibérica, a idade média dos indivíduos com um IMC ≥ 25 aumentou entre os anos 2010-2014.. Conclusão: A prevalência de indivíduos com IMC ≥ 25 tem aumentado na Península Ibérica independentemente do sexo, pelo que é fundamental um compromisso renovado e iniciativas organizadas e sustentáveis de longa duração para ajudar a contornar esta problemática complexa.

publication date

  • January 1, 2016