Avaliação dos níveis de PM2,5 na Zona Industrial de Mirandela - Portugal
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As áreas industriais urbanas causam grande preocupação, pelos impactos negativos que podem ter na saúde
humana, sendo uma delas a qualidade do ar. De entre os poluentes atmosféricos, o material particulado é um dos mais abundantes nas atmosferas desses locais pela concentração de várias atividades. O material particulado é predominantemente emitido por fontes antrópicas, podendo ficar suspensas no ar por horas ou até mesmo semanas, muitas vezes, transportadas para regiões mais distantes. A fim de verificar os níveis de partículas finas inaláveis (PM2,5) na Zona Industrial de Mirandela, de modo a avaliar a influência da Zona Industrial (ZI) na magnitude deste poluente no ar. As concentrações de PM2,5 foram medidas em 9 locais, entre abril e junho de 2018. No total foram realizadas 11 campanhas de medição, quatro no período diurno, cinco no período vespertino e dois no período noturno. A análise das médias da concentração de PM2,5 da área obteve resultados esperados, onde os pontos localizados no perímetro da ZI apresentaram maiores concentrações quando comparados com os pontos localizados na sua envolvente. Os valores médios variaram entre 7μg/m e 13μg/m e os máximos entre 18μg/m e 87μg/m. Na envolvente, as concentrações médias foram sistematicamente mais baixas, tendo variado entre 6 μg/m e 7 μg/m e as máximas entre 17μg/m e 35μg/m . Foi também encontrada uma forte correlação entre o padrão espacial da intensidade de tráfego e o padrão espacial dos níveis de PM2,5, comprovado pelo coeficiente de Pearson (r = 96%). Apesar da existência de algumas fontes industriais de material particulado, o tráfego rodoviário foi identificado como a
principal fonte durante o período de avaliação.
Os autores agradecem ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do Programa
POCTEP – Programa de Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha 2014-2020), através do Projeto
REHABIND (REhab-Ind-Revitazación y Rehabilitacón Sostenible de Areas Industriales Transfronterizas
Interconectadas y Eficientes (0399_REHAB_IND_2_E).
Agradecem também Eng. Arsénio do Instituto Politécnico de Bragança pela colaboração na realização das medições.