Formação contínua em supervisão: perceções de supervisores do ISEC-USTP
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resumo
Com o objetivo primordial de criar um programa de formação contínua com e para os
supervisores do Instituto Superior de Educação e Comunicação da Universidade de São
Tomé e Príncipe (ISEC-USTP), temos vindo a desenvolver um estudo conducente à
averiguação das perceções dos participantes no que respeita ao processo de supervisão e
às necessidades e expetativas que sentem no papel que assumem. Trata-se de um estudo
de natureza qualitativa, interpretativa e descritiva. Para a recolha de dados recorremos a
um questionário elaborado para o efeito e que se encontra organizado em 3 secções: (i)
caraterização pessoal; (ii) formação e experiência profissional; e (iii) processo de
supervisão no ISEC-USTP. O referido instrumento é constituído, essencialmente, por
questões abertas. Em resposta à questão que visa a seleção e seriação de três contributos
relevantes para o desenvolvimento profissional, verificamos que, como primeira opção,
os supervisores valorizam a formação inicial que receberam e a importância da formação
e da experiência de ensino. Como segunda opção surge a frequência de ações de
formação contínua. Embora se verifique menor incidência na reflexão sobre as práticas e
no trabalho colaborativo, quando solicitada a caracterização do processo de supervisão é
visível a valorização destes processos. À supervisão é associado o papel de orientação,
mas também de classificação. Pretendemos, também, dar conta dos resultados referentes
às perceções dos supervisores face a: (i) papel atribuído ao processo de supervisão na
formação de professores; (ii) fragilidades/constrangimentos no exercício das funções de
supervisor; (iii) a sugestões de melhoria do papel dos supervisores. Em articulação com
esta pretensão, apresentaremos as linhas orientadoras para o desenho de um programa de
formação contínua para supervisores dos estágios da formação inicial de professores do
ISEC-USTP, nomeadamente a contextualização, os objetivos e a organização do
programa.
Com o objetivo primordial de criar um programa de formação contínua com e para os supervisores
do Instituto Superior de Educação e Comunicação da Universidade de São Tomé e Príncipe (ISECUSTP),
temos vindo a desenvolver um estudo prévio conducente à averiguação das perceções dos
participantes no que respeita ao processo em causa e às necessidades e expetativas que sentem no papel
que assumem. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, interpretativa e descritiva. Para a recolha
de dados recorremos a um questionário elaborado para o efeito e que se encontra organizado em três
seções: (i) caraterização pessoal; (ii) formação e experiência profissional; e (iii) processo de supervisão
no ISEC-USTP. O referido instrumento é constituído por questões abertas. Em resposta à questão
que visava a seleção e seriação de três contributos relevantes para o desenvolvimento profissional,
verificámos que, como primeira opção, os supervisores valorizam a formação inicial que receberam e a
importância da formação e da experiência de ensino para o seu saber profissional. Como segunda opção
surgiu a frequência de ações de formação contínua. Embora se tenha verificado menor incidência na
reflexão sobre as práticas e no trabalho colaborativo, quando solicitada a caracterização do processo
de supervisão é visível a valorização destes processos. À supervisão é associado o papel de orientação,
mas também de classificação. Pretendemos, ainda, dar conta dos resultados referentes às perceções
dos supervisores face a: (i) papel atribuído ao processo de supervisão para a formação de professores;
(ii) fragilidades/constrangimentos no exercício das funções de supervisor; (iii) áreas prioritárias/temas
de formação para atualização ou aprofundamento da função de supervisor; e (iv) melhoria do papel
dos supervisores. Baseando-nos na investigação em curso, nos autores que sustentam as nossas ações e
teorias, e na nossa própria experiência académica e profissional, é, para nós, evidente que no processo
de supervisão importa: (i) encará-lo como uma ação de construção, onde todos os intervenientes
participam, têm papéis e ações definidas, com um propósito principal comum – melhoria da prática
profissional; (ii) promover o potencial individual para a aprendizagem e a capacidade de auto-renovação
da organização educativa; (iii) relevar o papel do supervisor; (iii) considerar a colaboração, partilha
de saberes e apoio mútuo; e (iv) valorizar a reflexão.