Variação da escala visual analógica na consulta – (dor crónica) no Nordeste Transmontano
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Visão geral
resumo
A Direcção-Geral de Saúde refere a “Dor como 5º Sinal Vital”, sendo de boa prática
o seu registo sistémico, através da Escala Visual Analógica (EVA). Pretende-se com este
estudo avaliar a variação da escala EVA em doentes seguidos na Consulta da Dor Crónica
da Unidade Nordeste Transmontano. Estudo descritivo e transversal, realizado no
período entre 2014-2017. Para avaliar a variação da dor recorremos à EVA, que varia entre
0 e 10 pontos, conforme a intensidade da dor aplicada desde o início até ao final. Participaram
no estudo 271 doentes com uma média de idades 64,4 anos, sendo (73%) do
género feminino, (27%) proveniente do Concelho de Macedo de Cavaleiros, com maior
frequência de doentes com Dor Crónica Mista (44%). A terapêutica farmacológica mais
utilizada foi opióides Buprenorfina/Fentanilo (49% / 18%) respectivamente, e a coadjuvante
foi Acupuntura (44%)/Tratamento Termal (42%). Observa-se uma predominância
de uma ou duas consultas por doente (N=122; 45%), num total de 995 consultas. A média
da escala analógica visual na primeira avaliação foi de 6 valores com desvio padrão de 2,
e na final foi de 1,95 com um desvio padrão de 0,95, o teste t studant demonstrou existir
diferenças significativas na variação da Dor entre a primeira e a última avaliação (teste
t=18,6 e prova<0,001). Em resumo, existe uma variação da escala consoante o número
das consultas, o tipo de dor e a terapêutica medicamentosa/adjuvante. Sugerem-se outros
estudos que sustentam a eficácia das terapêuticas no alívio da dor.