Disponibilidade de azoto e fósforo no solo em olival sujeito a diferentes sistemas de manutenção do solo
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Diferentes sistemas de gestão do solo afetam significativamente a produção do olival
de sequeiro. A aplicação de herbicidas não seletivos pós-emergência no início da Primavera
é a estratégia mais efetiva no incremento da produção comparativamente com sistemas que
preveem a mobilização do solo ou a gestão da vegetação com corte mecânico ou pastoreio.
O efeito benéfico dos herbicidas pós-emergência parece ser devido ao fato de se conseguir
uma boa proteção do solo durante o Inverno, um bom controlo da vegetação herbácea a
partir da Primavera e por permitir que o sistema radicular se desenvolva próximo da
superfície, na camada de solo de maior fertilidade.
Neste trabalho estudou-se o efeito de diferentes sistemas de manutenção do solo
(mobilização, herbicida pós-emergência e gestão da vegetação com pastoreio) em
parâmeros da fertilidade do solo, designadamente a disponibilidade de azoto e fósforo.
Foram colhidas amostras de terras sob e fora da influência da copa e usadas para conduzir
ensaios em vasos onde foram cultivadas nabiça, (Brassica napus) e azevém italiano (Lolium
multiflorum) sujeit as a soluções nutritivas sem azoto, sem fósforo e com ambos nutrientes.
Determinou-se a produção de matéria seca das espécies herbáceas e a quantidade de
nutrientes exportados.
Os resultados evidenciaram o azoto como o principal elemento limitante da
produtividade vegetal nestes agro-sistemas tendo o fósforo um papel mais modesto no
desenvolvimento da vegetação. O efeito dos tratamentos é complexo devido a interações
diversas e a diferenças na exportação de nutrientes na azeitona.