Monitorização da doença da tinta do castanheiro usando fotografia aérea de pequeno formato e métodos geoestatísticos
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resumo
A intensidade da doença da tinta do castanheiro em Portugal e as causas da dispersão não são bem conhecidas. Neste
estudo fez-se a monitorização do declínio usando Fotografia Aérea de Pequeno Formato (FAPF). A sintomatologia de
dieback da copa, desfolha e descoloração generalizada, permite a quantificação da intensidade do ataque por FAPF,
sobretudo as de infravermelho próximo e com escalas grandes.
A dispersão da doença no Norte de Portugal, entre 1995 e 2004, foi estimada por interpolação espacial, sendo a precisão
da estimação avaliada por observações de campo e por indicadores geoestatísticos.
Verificou-se que desde 1995 até 2002 a mortalidade do castanheiro na área de estudo, atingiu 19.9 % e as novas
plantações 31.8 %, havendo portanto um aumento da população. Todavia, a partir de 2002 a mortalidade aumentou,
houve redução nas novas plantações e regressão na população. Os semivariogramas indicaram focos de maior
intensidade da doença e anisotropia na direcção NE-SW. Ou seja, em áreas de castanheiro com mesma altitude, onde há
mais intensificação das práticas culturais e mobilidade humana.