Subfacturação e suprimentos: duas faces da mesma moeda? Estudo para o caso português.
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O presente estudo pretende verificar, para uma amostra de empresas portuguesas, se existe uma relação positiva entre os suprimentos que estas recolhem dos seus sócios/accionistas e a manipulação dos resultados por via de subfacturação. Utiliza-se uma metodologia assente no uso de amostra de controlo e, face à impossibilidade de apreender directamente a existência de subfacturação, classificam-se as empresas como manipuladoras ou não por subfacturação com base na margem bruta relativa do volume de negócios da empresa-ano. São classificadas como manipuladoras por subfacturação as empresas que, no ano em causa, apresentem uma margem bruta inferior à mediana da respectiva indústria.
Como previsto, a evidência empírica sugere a existência de uma relação positiva entre os suprimentos recebidos de sócios/accionistas e a classificação das empresas como manipuladoras, mesmo depois de controlados os efeitos das variações no activo fixo e da rentabilidade do activo na variação dos suprimentos.