Medicamentos fora de uso e desperdício de medicamentos numa cidade do norte de Portugal Conference Paper uri icon

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  • Na atualidade, torna-se importante perceber que destino é dado aos medicamentos fora de uso e o conhecimento que as pessoas têm acerca do assunto, uma vez que a falta de informação pode levar a graves consequências para a saúde pública e meio ambiente. Este estudo tem como objetivos verificar a proporção de desperdício de medicamentos por parte dos utentes do Centro de Saúde de Bragança e determinar os fatores relacionados; averiguar o conhecimento e comportamentos dos utentes acerca do destino a dar aos medicamentos fora de uso. Este estudo transversal e descritivo-correlacional usou um questionário aplicado a uma amostra de 148 utentes das unidades do Centro de Saúde de Bragança. Mais de metade dos inquiridos era do género feminino (67,6%), com idades superiores a 45 anos (60,1%), com residência em meio rural (78,4%). A proporção de desperdício de medicamentos foi relativamente baixa, 60,8% alegaram terminar sempre as embalagens de medicamentos. Existe, portanto, uma proporção de desperdício de 39,2%. A razão para não terminar a embalagem de medicamentos foi porque se sentirem melhor (53,4%) ou tamanho inadequado da embalagem (16,2%). No entanto, 75,0% disseram verificar sempre a data de validade. 31,1% dos indivíduos deita medicamentos fora de uso para o lixo, 29,1% entrega em farmácias e 27,7% mantem em casa. A maioria (72,3%) não sabia da existência da Valormed nas farmácias, como destino correto para medicamentos fora de uso. Conclusão: A proporção de desperdício de medicamentos foi cerca de 39%, provavelmente devido a sentir-se melhor, não verificar o prazo de validade e ao tamanho inadequado das embalagens. Mais de metade dos inquiridos deita os medicamentos fora de uso para o lixo ou entrega na farmácia, apesar da maioria não conhecer a Valormed.

publication date

  • January 1, 2014