O idoso e a medicação Conference Paper uri icon

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  • Atualmente uma grande percentagem da população depara-se com a necessidade de consumir medicação face ao crescimento acentuado das doenças, necessitando adotar medidas para as controlar e tratar. Esta realidade é acompanhada da toma de vários fármacos em simultâneo, mas, nem sempre lhe é dispensada a atenção devida. A automedicação pode acarretar diversas consequências como resistência bacteriana, dependência e aumento do risco para determinadas neoplasias (Ribeiro et al., 2010). Objetivos: Avaliar o comportamento dos indivíduos na toma da medicação e determinar a prevalência da poli e automedicação.Material e Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e transversal. Obteve-se uma amostra não probabilística acidental de 61 indivíduos com 65 ou mais anos. A recolha de dados foi efetuada em maio de 2011 através de um questionárioelaborado para o efeito.A média de idades dos inquiridos situa-se nos 75, 52 anos ± 7,9. A amostra é constituída por 49,2% de indivíduos do sexo masculino e 50,8% do feminino. Da totalidade dos inquiridos 39,3% consideram a sua saúde como regular; 37,7% consideram-na má ou muito má e 23% boa ou muito boa. Responderam tomar medicação com prescrição 59 indivíduos, dos quais, 33 referem tomar até quatro medicamentos e 9 responderam tomar cinco ou mais. Dos 5 que responderam tomá-la sem prescrição médica, 4 referem tomar até quatro medicamentos. Da totalidade de inquiridos, 55,7% respondeu tomar sempre o medicamento como está prescrito; 41% procura saber os efeitos secundários dos medicamentos e 60,7% verifica sempre a validade; 73,9% assume tomar os medicamentos até finalizar e 45,9% refere recorrer a serviços/profissionais de saúde quando necessita de esclarecer dúvidas sobre medicamentos.Discussão e Conclusão: Uma elevada percentagem de inquiridos consome medicamentos. Na nossa amostra 8,2% assume tomar medicação sem prescrição médica, valor inferior ao encontrado no estudo realizado por Lopes e Sousa (2002) onde 40% dos inquiridos recorria à automedicação. De salientar que a maioria dos inquiridos respeita a prescrição e toma os medicamentos até ao fim, mesmo quando que se sente melhor, contrariando também os resultados encontrados por Lopes e Sousa (2002). Os inquiridos revelaram, em elevada percentagem, possuir sentido de responsabilidade no que respeita à utilização dos medicamentos e à procura de informação.
  • Atualmente uma grande percentagem da população depara-se com a necessidade de consumir medicação face ao crescimento acentuado das doenças, necessitando adotar medidas para as controlar e tratar. Esta realidade é acompanhada da toma de vários fármacos em simultâneo, mas, nem sempre lhe é dispensada a atenção devida. A automedicação pode acarretar diversas consequências como resistência bacteriana, dependência e aumento do risco para determinadas neoplasias (Ribeiro et al., 2010). Objetivos: Avaliar o comportamento dos indivíduos na toma da medicação e determinar a prevalência da poli e automedicação.Material e Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e transversal. Obteve-se uma amostra não probabilística acidental de 61 indivíduos com 65 ou mais anos. A recolha de dados foi efetuada em maio de 2011 através de um questionárioelaborado para o efeito.Resultados: A média de idades dos inquiridos situa-se nos 75, 52 anos ± 7,9. A amostra é constituída por 49,2% de indivíduos do sexo masculino e 50,8% do feminino. Da totalidade dos inquiridos 39,3% consideram a sua saúde como regular; 37,7% consideram-na má ou muito má e 23% boa ou muito boa. Responderam tomar medicação com prescrição 59 indivíduos, dos quais, 33 referem tomar até quatro medicamentos e 9 responderam tomar cinco ou mais. Dos 5 que responderam tomá-la sem prescrição médica, 4 referem tomar até quatro medicamentos. Da totalidade de inquiridos, 55,7% respondeu tomar sempre o medicamento como está prescrito; 41% procura saber os efeitos secundários dos medicamentos e 60,7% verifica sempre a validade; 73,9% assume tomar os medicamentos até finalizar e 45,9% refere recorrer a serviços/profissionais de saúde quando necessita de esclarecer dúvidas sobre medicamentos.Discussão e Conclusão: Uma elevada percentagem de inquiridos consome medicamentos. Na nossa amostra 8,2% assume tomar medicação sem prescrição médica, valor inferior ao encontrado no estudo realizado por Lopes e Sousa (2002) onde 40% dos inquiridos recorria à automedicação. De salientar que a maioria dos inquiridos respeita a prescrição e toma os medicamentos até ao fim, mesmo quando que se sente melhor, contrariando também os resultados encontrados por Lopes e Sousa (2002). Os inquiridos revelaram, em elevada percentagem, possuir sentido de responsabilidade no que respeita à utilização dos medicamentos e à procura de informação.

publication date

  • January 1, 2012