Grau de cobertura nos primeiros anos da instalação de um coberto de leguminosas pratenses num souto de castanheiros Conference Paper uri icon

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  • Integrado nas atividades do Grupo Operacional EGIS “Estratégias para a gestão do solo e da água em espécies produtoras de frutos secos” (Iniciativa ID 91)
  • O uso de cobertos vegetais como enrelvamento dos pomares é uma estratégia que pode aportar múltiplos benefícios ao agro-sistema, sendo o mais emblemático o sequestro de carbono no solo. Se forem usadas leguminosas, os cobertos podem introduzir azoto no solo, dispensando a fertilização azotada, e viabilizar o modo de produção biológico. Em Candedo, no concelho Vinhais, está instalado um ensaio em um souto de castanheiros com três tratamentos, mobilização convencional, vegetação espontânea e um coberto de leguminosas de ressementeira natural de ciclo curto, designadamente trevos subterrâneos das cultivares Campeda e Dalkeith. O coberto foi instalado em outubro de 2020 e, logo nesse ciclo de crescimento, em 1 abril de 2021, o grau de cobertura com as leguminosas semeadas esteve acima de 90% debaixo da copa e 70% fora da copa. No ano seguinte, a ressementeira natural foi bem-sucedida, estando o grau de cobertura em março de 2022 acima de 90% em todo o terreno. Apesar do grande sucesso no estabelecimento do coberto, o seu efeito na produção de castanha em 2021 (ano da instalação) não revelou ainda diferenças significativas entre tratamentos.

publication date

  • January 1, 2022