Do ópio à metadona:a história dos opiáceos Conference Paper uri icon

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  • A tradição do consumo de psicotrópicos perde-se na noite dos tempos. Com efeito, cada povo e cada cultura buscaram nestas substâncias a nutrição ou a tentativa de cura de certas doenças, estados de exaltação ou alterações da consciência, desde que a história é história. A tentativa de compreender este comportamento tem sido uma frequente preocupação da investigação e da literatura, tarefa nada fácil na sua complexidade. No encontro que um indivíduo faz com uma droga, o que daí resultar dependerá em simultâneo do produto, da personalidade (biopsicocultural) e do contexto em que as experiências se desenvolvem. O conceito de homem e o conceito de droga são por vezes olhados como entidades independentes e em pólos opostos. Tudo se passa como se a sociedade encarasse o fenómeno como alheio a si. Nesta comunicação colocamos em destaque a história dos opiáceos. Tendo em conta a nossa pesquisa duas realidades são assim observáveis: Por um lado (como a história dos opiáceos testemunha), sempre houve uma relação estreita entre homens e drogas. Por outro lado, as práticas duras de consumo e a generalização destas são fenómenos relativamente recentes.
  • Escola Superior de Saúde de Bragança; Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

publication date

  • January 1, 2005