Prevalência das infeções urinárias em doentes algaliados no meio hospitalar
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Das infeções relacionadas com os cuidados de saúde, as infeções do trato urinárias são as mais frequentes, representando entre 30 a 40% do total e estão geralmente associadas à algaliação. É a terceira mais comum nos humanos, ficando atrás somente das infeções respiratórias e gastrointestinais. Objetivo: Pretendemos analisar em que medida o número de dias de permanência da algália e o desinfetante utilizado contribuem para o aparecimento das infeção urinária. Método recorreu-se a uma revisão sistemática da literatura, utilizando como motores de busca Scielo, PubMed, RCAAP, LILACS e B-on. Resultados: De acordo com os critérios de inclusão definidos resultam três artigos. Constatamos que esse risco aumenta com o tempo que o doente necessita de estar algaliado. Sendo que, existe “um risco de 2,5% para 1 dia de algaliação, 10% para 2 a 3 dias, 12,2% para 4 a 5 dias, chegando a 26,9% com a duração igual ou maior do que 6 dias e duas vezes maior quando o período de algaliação fosse superior a uma semana. Por isso a algaliação de longa duração é um risco por si só de adquirir infeção do trato urinário. A limpeza ou desinfeção do meato urinário previamente à cateterização vesical não apresentam diferença estatisticamente significativa, pois não existe diferença na aquisição de ITU (OR=1.07, IC 95%=0.68-1.68, p=0.779). Conclusão: Há uma necessidade de um maior conhecimento da prevalência e frequência dos agentes infeciosos; buscando assim a otimização do tratamento para garantir uma resolução da maioria das infeções do trato urinário e reduzir do aparecimento de novas resistências bacterianas.