Estado nutricional em potássio do olival transmontano avaliado por análises de terras e foliares
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O potássio é um macronutriente importante sobre o qual existe reduzida informação
experimental em olival. Contudo, é frequente a observação de sintomas de carência visível
de potássio em vastas áreas de olival de sequeiro de Trás-os-Montes. Neste trabalho fez-se
um levantamento da situação nutricional em potássio do olival transmontano baseado em
1808 amostras de solos e 2183 amostras de folhas. O diagnóstico do nível de fertilidade do
solo revela que 40% e 9 % das amostras foram classificadas como tendo, respetivamente,
níveis altos e muito altos de potássio, situações que não justificariam aplicação do nutriente.
Solos classificados como muito baixos e baixos foram apenas 1% e 10%, respetivamente,
quando avaliados pelo método do lactato de amónio, o método oficial em Portugal.
Contudo, se a extração for efetuada com acetato de amónio (o método mais usual à escala
mundial) apenas 16% e 3% dos solos seriam classificados como altos e muito altos. A partir
da análise de folhas a situação nutricional dependeu muito dos intervalos de suficiência
utilizados, já que podem ser encontrados intervalos definidos em valores bastante
diferentes na literatura da especialidade. Os resultados parecem mostrar grandes
dificuldades em diagnosticar a situação do potássio nos olivais e reclamam mais trabalho
sobre os instrumentos de diagnóstico para evitar aplicações de fertilizantes baseadas em
critérios pouco seguros.
PDR2020, Grupos Operacionais, Parceria 343, Iniciativa 278, Novas práticas em
olivais de sequeiro: estratégias de mitigação e adaptação às alterações climáticas.