Estudos com adubos de libertação lenta, libertação controlada e fertilizantes estabilizados
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No mercado nacional dos fertilizantes podem encontrar-se mais de 1000 produtos
diferentes, se considerarmos marcas e formulações comerciais (ver Agro-Manual de
2016). Neste cenário, as estratégias de fertilização das culturas são dirimidas entre
comerciais e produtores, com reduzida intervenção de universidades, politécnicos
e centros de investigação. As empresas usam estratégias comerciais diversas, que
assentam no orgânico, na qualidade das matérias-primas, em mecanismos patenteados
e/ou em tudo o que possa sugerir inovação aos olhos dos produtores. Os fertilizantes
com mecanismos que condicionam a biodisponibilidade dos nutrientes no solo (por
vezes designados genericamente de adubos de libertação lenta) representam um
nicho particular na diversidade de produtos no mercado. Estes fertilizantes foram
desenvolvidos para ambientes de elevada dificuldade de gestão do azoto, com riscos de
perda do nutriente e de contaminação ambiental, tendo, contudo, a sua cota de mercado
vindo progressivamente a aumentar. Estes produtos apresentam uma gama diversificada
de mecanismos de redução da solubilidade dos nutrientes, sendo normalmente divididos
em três grupos principais: l) adubos de libertação lenta - produtos da condensação da
ureia e ureia-aldeídos; 2) adubos de libertação controlada - fertilizantes convencionais
em que a libertação dos nutrientes é regulada por uma película de enxofre ou por
polímeros semipermeáveis de natureza diversa; e 3) fertilizantes estabilizados - produtos
modificados durante o processo de fabrico com a adição de um inibidor da nitriticaçao.