Incidência de fibrilhação auricular e hipertrofia ventricular esquerda em utentes do C.S. Mirandela II Conference Paper uri icon

abstract

  • Fibrilhação auricular (FA) é uma das arritmias mais frequentes, estimando-se que afecte cerca de 100mil pessoas em Portugal. Embora afecte adultos de qualquer idade, a frequência aumenta com a mesma numa percentagem inferior a 2% por cada década até aos 70 anos e 10% acima dessa idade (Martín-Rioboó, et al., 2010). Segundo Bonhorst, et al. (2010) e Martín-Rioboó et al (2010), a FA é uma das mais importantes causas de morbilidade, mortalidade global e súbita, associadas ao elevado risco de morte, insuficiência cardíaca (IC) e acidente vascular cerebral (AVC). A FA está na base de 15% dos AVCs em Portugal (Bonhorst, et al., 2010). Segundo De Lima (1998), a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) é a alteração cardíaca mais comum, sendo observada frequentemente associada a outras patologias e em atletas. Ainda não se sabe qual é o ponto de transição entre HVE compensadora, adaptativa e reversível (ex. atletas) e a HVE patológica, acompanhada de lesão do miocárdio permanente. A HVE aumenta a morbilidade e a mortalidade cardiovascular da população em geral, idosos, pessoas com hipertensão primária e secundária e doença coronária arteriosclerótica. A HVE é um indicador precoce de lesão cardíaca num paciente com HTA e encontra-se associada a um aumento de complicações cardiovasculares. A evolução da HVE condiciona o prognóstico do paciente existindo pior prognóstico quando a FA e a HVE se associam (Martín-Rioboó et al., 2008; Okin et al., 2011).
  • http://www.jasfarma.pt/noticia.php?id=4298

publication date

  • January 1, 2011