Qualidade do sono e marcadores endócrinos e bioquímicos Conference Paper uri icon

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  • O sono e o repouso constituem o ritmo biológico base da espécie humana e são fundamentais para uma boa saúde e qualidade de vida, com especial significado em crianças e jovens. Procedemos à revisão da literatura utilizando os motores de busca PubMed, ScienceDirect, B-on, Scielo, no espaço cronológico 2006 a 2016, objetivando-se relacionar a qualidade do sono com os marcadores endócrinos e bioquímicos. Revisão: Há cada vez mais evidências de que o sono tem influência sobre os hábitos alimentares e consequentemente sobre o balanço energético e a regulação do peso corporal, estando também associado a outros fatores de risco metabólico na adolescência. A redução das horas de sono e os distúrbios do sono estão associadas ao aumento da ingestão de alimentos, a dietas de má qualidade e excesso de peso. Por outro lado uma dieta saudável pode promover o sono e a sua qualidade, dado o seu impacto na síntese de serotonina e melatonina. A má qualidade do sono tem um impacto negativo na qualidade de vida, verificando-se que a privação do sono é um fator de risco relevante para a saúde e segurança, aumentando o risco cardiovascular e metabólico. Discussão: Os diferentes estudos demonstram a relação da qualidade do sono com as hormonas e proteínas essenciais ao desenvolvimento físico, cognitivo e emocional. Conclusão: A investigação na área do sono é fundamental para aumentar o conhecimento sobre a correlação do sono com as diferentes variáveis e consequentemente desenvolver programas de promoção efetivos.
  • O sono e o repouso constituem o ritmo biológico base da espécie humana e são fundamentais para uma boa saúde e qualidade de vida, com especial significado em crianças e jovens (DGS, 2015). Dormir bem é fundamental para a recuperação física e psíquica do indivíduo, indispensável para sermos saudáveis e essencial para nos mantermos ativos, concentrados e bem-dispostos. O sono é um equilibrador do humor e das emoções, recupera o corpo e a memória, estimula a criatividade e aumenta e consolida a capacidade de aprendizagem (Paiva & Penzel, 2011; SPN, 2015). Há cada vez mais evidências de que o sono tem influencia sobre os hábitos alimentares e consequentemente sobre o balanço energético e a regulação do peso corporal, estando também associado a outros fatores de risco metabólico na adolescência (Quist, Sjödin, Chaput & Hjorth, 2016). A má qualidade do sono tem um impacto negativo na qualidade de vida, verificando-se que a privação do sono é um fator de risco relevante para a saúde e segurança, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão, obesidade, diabetes, depressão, ansiedade e outros distúrbios de humor. A intervenção é fundamental, promovendo bons hábitos de sono desde a infância (Rebelo-Pinto, Pinto, Rebelo-Pinto & Paiva, 2014).

publication date

  • January 1, 2016