Não podemos esquecer que o diagnóstico da seropositividade causa um grande
impacto no indivíduo, despoletando sentimentos e emoções negativas. Assim sendo, é
preciso que ele conheça a doença e o tratamento, para perceber que a adaptação a um
novo estilo de vida é necessária, mas não é limitadora da vida (Camargo, 2013). Dessa
forma poderá encarar a cronicidade do VIH/SIDA e o processo de adesão a um regime
de tratamento completo e prolongado, evitando falhas que aumentam o risco de incompleta
supressão viral e ainda de desenvolvimento de cepas virais resistentes aos medicamentos
disponíveis (Feitosa, Lima, Caetano, Andrade, & Beserra, 2008). A adesão
à terapia antirretroviral (TARV) está fortemente associada à supressão viral máxima e
duradoura, reduzidas taxas de resistência e aumento da sobrevida e qualidade de vida
dos pacientes.