Reabilitação cardíaca fase III em transplantação cardíaca: estudo de caso
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O exercicio fisico após transplante cardíaco (TC) é de suma importância dado que melhora a capacidade física e o prognóstico. Metodologia: Estudo de caso referente a pessoa com história de transplante cardíaco há 4 anos em fase III do programa de RC. Realizada planificação de treino de exercício físico e plano alimentar com follow-up ao 4º mês. Objectivo:Demonstrar os ganhos em saúde para a pessoa transplantada cardíaca na fase III da reabilitação cardíaca (RC) com intervenção do Enf. de Reabilitação. A intervenção do EER conduziu a uma melhoria da capacidade funcional e qualidade de vida, assim como benefícios funcionais.
O transplante cardíaco (TC) é uma alternativa para as pessoas com doenças cardiovasculares refratárias, contudo acarreta diversas alterações físicas e psíquicas, sendo a reabilitação cardíaca uma opção terapêutica neste contexto. Com o aumento crescente desta população, torna-se necessário que a reabilitação cardíaca seja implementada com uma fundamentação aprofundada dos seus ganhos, podendo ser introduzida em qualquer das suas fases. Objetivos: Demonstrar resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem de reabilitação em doentes transplantados cardíacos; demonstrar os ganhos em saúde para a pessoa transplantada
cardíaca na fase III da reabilitação cardíaca. Metodologia: Foi efetuado um estudo de caso incorporado de caso único ( Yin, 2005), tendo sido a pessoa transplantada acompanhada em regime de ambulatório durante 4 meses, com implementação de plano de exercício e alterações no seu regime alimentar. Foi efetuada recolha de informação, utilizando avaliação médica, exames complementares de diagnóstico, avaliação antropométrica, teste de caminhada de 6 minutos, escala de Borg, assim como entrevista ao doente e cuidador. Resultados: Ainda que aplicada apenas na fase III, a reabilitação cardíaca melhora as alterações físicas e psíquicas decorrentes do transplante cardíaco e do continuum de sobrevida. Denotou-se melhoria na capacidade funcional (ganho de cerca de 17% no teste de caminhada), no bem-estar físico subjectivo, nos dados antropométricos (com melhoria de cerca de 2,74% no IMC), tendo melhorado também, segundo o utente, a qualidade de vida. Percebe-se também a eficiência cronotrópica do doente com ganhos ao longo do tempo. Conclusões: A reabilitação no doente transplantado cardíaco, conduz a ganhos em saúde como benefícios fisiológicos, funcionais e sobretudo ao nível da qualidade de vida, devendo ser incrementado o seu uso e melhorada a sua acessibilidade.