Perda de solo em parcelas de olival biológico na Terra Quente Transmontana (NE Portugal): primeiros resultados
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É escassa a experimentação em erosão em olival, comparando técnicas de controlo da vegetação herbácea, em sequeiro ou regadio, questão relevante na Terra Quente Transmontana (TQT), onde o olival é cultura de referência e ocupa dominantemente terrenos declivosos. Neste trabalho são apresentados e discutidos os primeiros resultados de perda de solo em parcelas de erosão instaladas num ensaio de rega deficitária em olival biológico da TQT, NE Portugal. Os tratamentos comparados em parcelas de 300 m2, (duas por tratamento) foram: olival convencional mobilizado e olival biológico não mobilizado e com cobertura herbácea adventícia, com dotação de rega máxima (“bem regado”) e mínima (rega deficitária). Os resultados correspondem a solo perdido e a resíduos orgânicos exportados no primeiro período de monitorização (2 colheitas), de Março a Setembro de 2014 (6 meses). Confirmou-se a grande eficácia do enrelvamento do olival biológico da TQT no controlo da erosão, quando comparado com olival convencional (este com perda de solo 3,5 vezes superior). O efeito da dotação de rega na resposta erosiva do olival biológico foi virtualmente nulo. O ensaio deverá ser prosseguido dada a pequena amostra de dados de precipitação registada.