Avaliação de valor fertilizante de corretivos orgânicos enriquecidos com microrganismos fixadores de azoto
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No mercado dos corretivos orgânicos têm surgido produtos que são enriquecidos
com microrganismos heterotróticos tixadores livres de azoto. Os tixadores livres são
ubíquos no solo, pelo que parece não fazer grande sentido incorporá-los nos corretivos
orgânicos. Contudo, estes organismos podem ter vantagens na competição com os
restantes microrganismos heterotróficos não tixadores pelo facto de serem colocados
diretamente no substrato. Neste trabalho, apresentam-se resultados da utilização de
corretivos orgânicos enriquecidos com fixadores livres de azoto em comparação com um
corretivo orgânico sem microrganismos adicionados e uma fonte de azoto mineral na
produção de alface e nabiça cultivadas em campo e em vasos durante duas estações de
crescimento. Em cada estação de crescimento foram feitos dois ciclos culturais de alface
e um de nabiça, num total de 8 colheitas de alface (4 em vasos, 4 em campo) e 4 colheitas
de nabiça (2 em vasos e 2 em campo). Os resultados mostraram produções de matéria
seca nos talhões fertílizados com os corretivos orgânicos com microrganismos superiores
aos registados no corretivo orgânico sem microrganismos. Relativamente ao fertilizante
mineral, os resultados mostram menor produção de biomassa no primeiro ano nos
talhões fertilizados com corretivos orgânicos com microrganismos e uma recuperação no
segundo, provavelmente devido mais ao efeito residual dos corretivos orgânicos que à
presença dos microrganismos fixadores.