EGID3: Perceções sobre Geometria e o seu ensino
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Esta comunicação refere-se a um estudo no âmbito do Projeto “Escolas AS”, desenvolvido pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança em parceria com Agrupamentos de Escolas da Região. Considerando que a educação deve ser um processo holístico, que deve contribuir para a integração do indivíduo na sociedade e responder às suas necessidades, o Projeto enquadra-se numa perspetiva de educação para o desenvolvimento e visa contribuir para uma formação global para uma cidadania crítica e responsável. Insere-se, assim, nos princípios orientadores da ENEA 2020. O projeto pretende contribuir para que a escola e as crianças sejam agentes de mudança das práticas das famílias no que respeita à alimentação, que tem forte impacto ambiental, económico, ético e social, não só pela escolha dos alimentos e combate ao desperdício alimentar, mas também na problemática dos resíduos. Efetivamente, uma parcela significativa dos resíduos sólidos de uma família ou de uma escola, tem origem nas práticas de consumo alimentar, em particular nas embalagens utilizadas. Por outro lado, através das crianças, pretende-se valorizar na comunidade práticas tradicionais e o consumo de produtos locais, valorizando a economia circular. Neste caso em particular, foram envolvidas crianças da educação pré-escolar (3-6 anos) e do 4.º ano de escolaridade (9-10 anos). Numa primeira fase, procedeu-se à observação das lancheiras das crianças para caraterização do lanche enviado pela família (resíduos produzidos, origem e sazonalidade dos alimentos), com recurso a uma grelha de observação previamente construída. Os dados evidenciam heterogeneidade nos lanches, sendo que em alguns há a opção por alimentos preparados em casa enquanto outros escolhem alimentos de origem industrial, normalmente associados a um maior número de embalagens. Verificou-se ainda que as crianças recolhem todos os resíduos (orgânicos ou não) no mesmo ponto das mesas e, depois, estes são depositados no lixo indiferenciado pelos adultos (professores e auxiliares de ação educativa) que supervisionam o lanche. Assim, considera-se fundamental avançar para a segunda fase do projeto, a sensibilização das crianças e das escolas, contribuindo para responder às atuais exigências da sociedade no que respeita à preservação do ambiente, ao consumo e à alimentação sustentável.
Esta comunicação refere-se a um estudo no âmbito do Projeto “Escolas ÁS”, desenvolvido pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança em parceria com Agrupamentos de Escolas da Região. Pretende contribuir para que a escola e as crianças sejam agentes de mudança das práticas das famílias no que respeita à alimentação, que tem forte impacto ambiental, económico, ético e social, não só pela escolha dos alimentos e combate ao desperdício alimentar, que constitui um passo fundamental para combater a fome e a desnutrição, mas também na problemática dos resíduos. Neste caso em particular, foram envolvidas crianças da educação pré-escolar (3-6 anos) e do 4.º ano de escolaridade (9-10 anos). Numa primeira fase, procedeu-se à observação das lancheiras das crianças para caraterização do lanche enviado pela família (resíduos produzidos, origem e sazonalidade dos alimentos), com recurso a uma grelha de observação previamente construída. Os dados evidenciam heterogeneidade nos lanches, sendo que, em alguns há a opção por alimentos caseiros enquanto outros escolhem alimentos de origem industrial, normalmente associados a um maior número de embalagens. Neste contexto específico, verificou-se que todos os resíduos (orgânicos ou não) eram depositados no lixo indiferenciado pelos adultos (professores e auxiliares de ação educativa) que supervisionam o lanche. Assim, considera-se fundamental avançar para a segunda fase do projeto, a sensibilização das crianças e das escolas, contribuindo para responder às atuais exigências da sociedade no que respeita à preservação do ambiente, ao consumo e à alimentação sustentável.
O manual escolar é um recurso educativo útil que pode apoiar o trabalho dos alunos e do professor. Dada a sua importância, o manual escolar constituiu o tema integrador das práticas ao longo do estágio profissional da primeira autora no âmbito de um mestrado profissionalizante para a educação básica. Estas práticas foram enquadradas pela questão global: “Qual o papel do manual escolar no processo de ensino e aprendizagem?”. Respostas à questão são concretizadas no respetivo Relatório final de estágio, ainda em desenvolvimento. Este texto apresenta e discute os resultados de um questionário respondido pelos alunos do 4.º ano de escolaridade no final do ano letivo com o principal propósito de identificar e analisar as suas perceções sobre os manuais escolares que utilizam nas disciplinas de Português, Estudo do Meio e Matemática. O questionário era constituído por quinze questões, a generalidade delas de resposta aberta e solicitando a respetiva justificação. Os alunos revelam opiniões muito favoráveis sobre os manuais escolares. Consideram-nos como uma fonte de conhecimento para a aprendizagem e para o estudo mais autónomo e identificam-nos como recursos muito importantes, que ajudam a aprender e a preparar as situações de avaliação mais formal. Referem, como principais formas do seu uso, a resolução das tarefas ou atividades propostas, a leitura e análise do texto apresentado e a ajuda na realização dos trabalhos realizados em casa. Para a elaboração de manuais escolares com mais qualidade, os alunos sugerem, globalmente, a melhoria dos textos, das figuras e das tarefas propostas.
O manual escolar, sendo associado a formas de trabalho mais passivo, pode ser, num contexto de ensino mais exploratório, um instrumento útil de apoio às aprendizagens dos alunos, podendo contribuir para o desenvolvimento de competências realçadas nas orientações curriculares oficiais. Pode apoiar o trabalho autónomo do aluno, em eventual articulação com outros materiais, e também ajudar o trabalho do professor, pois é um material que acompanha a atividade de sala de aula ao longo de todo o percurso escolar. É, então, pertinente continuar a estudar e compreender melhor o(s) papel(éis) que o manual escolar pode desempenhar no processo de ensino e aprendizagem. Por estas razões, o manual escolar constituiu o tema integrador das práticas realizadas em sala de aula ao longo do estágio profissional da primeira autora, num ambiente de prática de ensino supervisionada, no âmbito de um mestrado profissionalizante para o ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e de Matemática e Ciências Naturais do 2.º CEB. As práticas de ensino foram enquadradas pela questão global: “Qual o papel do manual escolar no processo de ensino e aprendizagem?”. Respostas à questão são concretizadas no Relatório final de estágio, ainda em desenvolvimento, através da apresentação e reflexão sobre experiências de ensino e aprendizagem nos dois ciclos de ensino centradas em práticas de utilização, por parte de alunos e da professora, dos manuais escolares adotados nas respetivas áreas disciplinares. Esta comunicação pretende apresentar e discutir os resultados de um questionário respondido pelos alunos do 4.º ano de escolaridade (1.º CEB) no final do ano letivo com o principal propósito de identificar e analisar as suas perceções sobre os manuais escolares que utilizam nas disciplinas de Português, Estudo do meio e Matemática. O questionário era constituído por quinze questões, a generalidade delas de resposta aberta e solicitando a respetiva justificação. Os alunos revelam opiniões muito favoráveis sobre os manuais escolares. Consideram-nos como uma fonte de conhecimento para a aprendizagem e para o estudo mais autónomo e identificam-nos como recursos muito importantes, que ajudam a aprender e a preparar as situações de avaliação mais formal. Referem, como principais formas do seu uso, a resolução das tarefas ou atividades propostas, a leitura e análise do texto apresentado e a ajuda na realização dos trabalhos realizados em casa. Para a elaboração de manuais escolares com mais qualidade os alunos sugerem, globalmente, a melhoria dos textos, das figuras e das tarefas propostas.
O projeto de investigação EGID3 – ensino da Geometria, investindo no diagnóstico, dificuldades e desafios – tem como contexto a unidade curricular de Geometria da Licenciatura em Educação Básica de uma instituição do ensino superior portuguesa. Numa primeira etapa, averiguaram-se as perceções dos estudantes face à Geometria e ao seu ensino, dando-se nas etapas posteriores importância ao diagnóstico das dificuldades dos estudantes, à valorização de um ensino do tipo exploratório e ao papel das tarefas matemáticas na condução da prática letiva. Esta comunicação reporta-se apenas à primeira etapa e pretende aprofundar o estudo em desenvolvimento, cruzando os resultados relativos às perceções dos estudantes sobre o significado atribuído à Geometria e às estratégias que consideram ser as adequadas no processo de ensino-aprendizagem da unidade curricular em causa, com as perceções manifestadas face ao experienciado nos ensino básico e secundário: dificuldades sentidas, atividades que recordam com agrado e recursos utilizados. Os participantes no projeto são a professora (primeira autora deste texto) e os estudantes de uma turma, tendo a recolha de dados, para a etapa aqui abordada, recorrido a um questionário. A análise dos dados focou-se na análise de conteúdo das respostas dos estudantes a este questionário. Considerando as referências ao ensino não superior, é possível destacar: (i) a realização de cálculos sobressai nas dificuldades sentidas no estudo da Geometria ; (ii) o trabalho com sólidos geométricos é enfatizado na identificação de estratégias de maior agrado; e (iii) a régua, o esquadro e o compasso são referidos como os recursos mais utilizados.