Tensão arterial em estudantes de enfermagem, antes e após exame
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A necessidade da deteção e adequado controlo da hipertensão arterial (HTA) assume em Portugal particular relevância, calcula-se que a prevalência de HTA na população adulta seja de 43% (Polónia, Ramalhinho, Martins & Saavedra, 2006). Tradicionalmente a hipertensão arterial foi considerada um
problema da idade adulta mas as fases precoces da vida são períodos críticos na sua etiologia (Falkner, 2002). Verifica-se uma associação direta entre os valores de pressão arterial da infância e adolescência e a pressão arterial na idade adulta (Bao, Threefoot, Srinivasan & Berenson, 1995). Pelo facto de nas últimas décadas se registar um incremento da pressão arterial em crianças e adolescentes (Muntner, He, Cutler, Wildman & Whelton, 2004), torna-se indispensável o diagnóstico precoce, e o conhecimento dos seus fatores potenciadores ou desencadeantes nos mais jovens. O presente estudo teve como objetivo identificar casos de hipertensão arterial em jovens do Curso de Licenciatura de enfermagem, efetuando a comparação dos valores antes e depois da avaliação de uma unidade curricular. Foi efetuado um estudo descritivo e transversal de carater quantitativo em 41 alunos. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica e estilos de vida e foram efetuadas avaliações da tensão arterial antes e depois da avaliação de uma unidade curricular. A amostra é constituída por 41 alunos, maioritariamente feminina (78%), com idades compreendidas entre os 18 e os 36 anos. A grande maioria não refere problemas de saúde. Relativamente aos estilos de vida 63% praticam exercício físico, 23,9% fumam e 13% dormem pouco ou tem dificuldade em adormecer. Relativamente à Tensão Arterial, as avaliações efetuadas são na sua grande maioria ligeiramente mais baixas na segunda avaliação. De acordo com as normas de classificação da Sociedade Portuguesa de
hipertensão, na amostra analisada encontrámos na primeira avaliação 14,6% na categoria Normal, 7,3% na categoria Normal Alto, 4,8% na categoria Hipertensão Estádio 1 e 2,4% na categoria Hipertensão Estádio 2. Na segunda avaliação obtivemos 17,1% na categoria normal, 9,7% na categoria Normal Alto, 4,8% na categoria Hipertensão Estádio 1 e 2,4% na categoria Hipertensão Estádio 2. Os presentes resultados encontram-se abaixo dos encontrados noutros estudos, nomeadamente Ramos e Barros (2005). Dada a relação da pressão arterial na idade adulta com as fases
precoces da vida (Falkner, 2002) é de extrema importância um efetivo diagnóstico o mais precoce possível.
A necessidade da deteção e adequado controlo da hipertensão arterial (HTA) assume em Portugal particular relevância, calcula-se que a prevalência de HTA na população adulta seja de 43% (Polónia, Ramalhinho, Martins & Saavedra, 2006). Tradicionalmente a hipertensão arterial foi considerada um problema da idade adulta mas as fases precoces da vida são períodos críticos na sua etiologia (Falkner, 2002). Verifica-se uma associação direta entre os valores de pressão arterial da infância e adolescência e a pressão arterial na idade adulta (Bao, Threefoot, Srinivasan & Berenson, 1995). Pelo facto de nas últimas décadas se registar um incremento da pressão arterial em crianças e adolescentes (Muntner, He, Cutler, Wildman & Whelton, 2004), torna-se indispensável o diagnóstico precoce, e o conhecimento dos seus fatores potenciadores ou desencadeantes nos mais jovens. O presente estudo teve como objetivo identificar casos de hipertensão arterial em jovens do Curso de Licenciatura de enfermagem, efetuando a comparação dos valores antes e depois da avaliação de uma unidade curricular. Foi efetuado um estudo descritivo e transversal de carater quantitativo em 41 alunos. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica e estilos de vida e foram efetuadas avaliações da tensão arterial antes e depois da avaliação de uma unidade curricular. A amostra é
constituída por 41 alunos, maioritariamente feminina (78%), com idades compreendidas entre os 18 e os 36 anos. A grande maioria não refere problemas de saúde. Relativamente aos estilos de vida 63% praticam exercício físico, 23,9% fumam e 13% dormem pouco ou tem dificuldade em adormecer. Relativamente à Tensão Arterial, as avaliações efetuadas são na sua grande maioria ligeiramente mais baixas na segunda avaliação. De acordo com as normas de classificação da Sociedade Portuguesa de hipertensão, na amostra analisada encontrámos na primeira avaliação 14,6% na categoria Normal, 7,3% na categoria Normal Alto, 4,8% na categoria Hipertensão Estádio 1 e 2,4% na categoria Hipertensão Estádio 2. Na segunda avaliação obtivemos 17,1% na categoria Normal, 9,7% na categoria Normal Alto, 4,8% na categoria Hipertensão Estádio 1 e 2,4% na categoria Hipertensão Estádio 2. Os presentes resultados encontram-se abaixo dos encontrados noutros estudos, nomeadamente Ramos e Barros (2005). Dada a relação da pressão arterial na idade adulta com as fases precoces da vida (Falkner, 2002) é de extrema importância um efetivo diagnóstico o mais precoce possível.